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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Viver




Uma das melhores definições (segundo Sartre)…
Viver é equilibrar-se, o tempo todo, entre escolhas e consequências. 










domingo, 7 de fevereiro de 2016

O segredo

 

" O segredo de um relacionamento feliz não é o amor, muitos se amam e se separam. Muitos se amam e se destroem. 
O segredo é cada um ter a sua própria individualidade, a sua liberdade, a sua independência. 
Você não deve colocar a sua felicidade nas mãos de alguém, mas sim compartilhar a alegria de ter esse alguém na sua vida e ser feliz."


Aurilene Damaceno










 








sábado, 6 de fevereiro de 2016

E as ratices continuam



Confrontado com os aumentos exorbitantes que o Orçamento de Estado 2016 preconiza, António Costa, o líder do partido derrotado, mas a chegar ao poder e a formar governo por malabarismos políticos, respondeu "Usem mais transportes públicos”, "deixem de fumar” e "moderem o recurso ao crédito”.
Se seguirmos tão sábias recomendações, lá se vão, por água abaixo, as medidas que visam fazer com que, no seu entender e do seu ministro das finanças, o Estado arrecade os milhões que precisa.
 (Mas é mesmo assim que o PS pretende criar postos de trabalho, aumentar a produção e desenvolver a nossa economia?)  
Já agora, como chefe do governo, com os olhos nacionais e internacionais colocados em si, ficava-lhe bem dar o exemplo. Até já o estou a ver levantar-se às cinco da manhã, apanhar o comboio da linha de Sintra, sair no Rossio, descer até ao Metro e calcorrear a pé a distância restante até à Assembleia da República. E no final do dia voltar a percorrer o mesmo trajecto, ao contrário.
Sabe senhor primeiro-ministro, quando se ocupa um cargo de liderança não basta mandar fazer, há que dar o exemplo para se ser respeitado e levado a sério, caso contrário, são palavras ocas, aquelas que profere.
Por este andar, um destes dias, ainda o vamos ouvir dizer “ não arranjam emprego? Emigrem!”
Definitivamente, a montanha pariu um rato, só que um rato de esgoto, daqueles cinzentos, asquerosos e repelentes! 










sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Ratices




A Educação, no Orçamento de Estado 2016, perde mais de 80 milhões de euros.
As verbas destinadas ao ensino particular e cooperativo aumentam para cerca de 254, 3 milhões de euros. 
Os currículos do ensino básico vão sofrer mais uma vez alterações, por via da revisão já anunciada.
O prestigiado e galardoado Programa Novas Oportunidades regressa com um new look.
E….
E….
E….
Porra! Não é que a montanha pariu mesmo um rato?!










quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

A Melhor Companhia




Considero saudável estar só na maior parte do tempo. Estar acompanhado, mesmo pelos melhores, cedo se torna enfadonho e dispersivo. Adoro estar só. Nunca encontrei um companheiro tão sociável como a solidão. Estamos geralmente mais sós quando viajamos com outros homens do que quando permanecemos nos nossos aposentos. Um homem quando pensa ou trabalha está sempre só, deixai-o pois estar onde ele deseja. A solidão não é medida pelas milhas de espaço que separam um homem e os seus congéneres.
O estudante verdadeiramente diligente de um dos enxames da Universidade de Cambridge está tão solitário como um derviche no deserto. O agricultor pode trabalhar sozinho no campo ou nos bosques durante todo o dia, mondando ou podando, e não se sentir solitário porque está ocupado; mas quando chega a casa, à noite, não consegue sentar-se, numa sala, sozinho, à mercê dos seus pensamentos. Tem que ir onde possa «estar com as pessoas», distrair-se e ser compensado pela solidão do seu dia; e, assim, interroga-se como pode o estudante estar só em casa durante toda a noite e grande parte do dia sem se aborrecer ou sentir-se deprimido. Mas ele não entende que o estudante, se bem que em casa, ainda está a trabalhar no seu campo, a podar os seus bosques, tal como o agricultor o faz nos seus e que, por seu turno, procura a mesma diversão e companhia que este, embora eventualmente de uma forma mais condensada.
Ouvi falar de um homem perdido na floresta e a morrer de fome e de exaustão ao pé de uma árvore e cuja solidão era aliviada pelas visões grotescas com que, devido à fraqueza física, a sua imaginação doente o rodeava, e que ele acreditava serem reais. Assim também, graças à saúde e à força física e mental, podemos sentir-nos continuamente animados por uma companhia semelhante, se bem que mais normal e natural, e chegarmos à conclusão de que nunca estamos sós.

Henry David Thoreau, in 'Walden'