Confrontado com
os aumentos exorbitantes que o Orçamento de Estado 2016 preconiza, António Costa,
o líder do partido derrotado, mas a chegar ao poder e a formar governo por
malabarismos políticos, respondeu "Usem mais transportes públicos”,
"deixem de fumar” e "moderem o recurso ao crédito”.
Se seguirmos tão
sábias recomendações, lá se vão, por água abaixo, as medidas que visam fazer
com que, no seu entender e do seu ministro das finanças, o Estado arrecade os
milhões que precisa.
(Mas é mesmo assim que o PS pretende criar
postos de trabalho, aumentar a produção e desenvolver a nossa economia?)
Já agora, como
chefe do governo, com os olhos nacionais e internacionais colocados em si,
ficava-lhe bem dar o exemplo. Até já o estou a ver levantar-se às cinco da
manhã, apanhar o comboio da linha de Sintra, sair no Rossio, descer até ao
Metro e calcorrear a pé a distância restante até à Assembleia da República. E
no final do dia voltar a percorrer o mesmo trajecto, ao contrário.
Sabe senhor primeiro-ministro,
quando se ocupa um cargo de liderança não basta mandar fazer, há que dar o exemplo
para se ser respeitado e levado a sério, caso contrário, são palavras ocas, aquelas
que profere.
Por este andar,
um destes dias, ainda o vamos ouvir dizer “ não arranjam emprego? Emigrem!”
Definitivamente,
a montanha pariu um rato, só que um rato de esgoto, daqueles cinzentos,
asquerosos e repelentes!