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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Lá longe na imensidão...

Olho as estrelas, lá longe, perdidas no imenso azul do céu, são pontos cintilantes, luzes tremeluzentes, de brilho intenso.
Admiro as estrelas, lá longe, na noite escura. Diamantes bem polidos por mão misteriosa e portentosa.
Observo as estrelas, bem distantes, na cúpula abaulada do universo, pontos minúsculos em energias rodopiantes.
Ergo o olhar para a imensidão do espaço, e penso - lá longe, de onde as estrelas me olham, eu sou, apenas e só, um ponto minúsculo, matéria moldada por mão portentosa e misteriosa, energia concentrada, sem luz cintilante, na antípoda da cúpula abaulada do universo.
Lá longe, de onde as estrelas me olham, eu sou, apenas e só, um ponto minúsculo na imensidão do planeta, sou ausência e presença, dúvida e certeza, ignorância e saber no barro moldado em forma de vida -.
Lá longe, aqui ou lá, as estrelas e eu somos, apenas e só, pequenos pontos minúsculos, na vastidão imensa do caos organizado, por mão portentosa e sublime!