Numa das minhas inúmeras navegações pela Net aportei num lugar aprazível, um arquipélago de informação, constituído por inúmeras ilhotas do saber.
Numa dessas ilhas deparei-me com uma proposta de desafio que me pareceu bastante aliciante sob várias perspectivas e decidi aceitá-la. Era um desafio relacionado com a escrita e a sua participação proporcionou-me agradáveis momentos de criação.
Apesar de à partida me ter mentalizado de que não iria alcançar o objectivo primordial, a tarefa que era proposta deu-me um imenso gozo interior realizá-la: foi como se, perante as desordenadas peças de um puzzle, me visse obrigada a dares-lhe forma, encaixando cada peça na sua correspondente de modo a produzir uma sequência, um esboço inacabado, pronto a ser retomado por mentes alheias. Mas o mais pitoresco deste puzzle é que a responsabilidade da construção e da escolha das peças a utilizar, de modo a moldarem-se umas nas outras, era exclusivamente minha. Bastaria ter encaixado as peças de um outro modo e o desenho final surgiria com outros contornos!
Gostei do desafio e porque sou uma pessoa persistente, decidi voltar a participar, pelo simples prazer que me proporciona o exercício da escrita aliado à imaginação.
Como diz o dito popular" Não há duas sem três."
Nunca se sabe!