Manter-se um blog obriga, necessariamente, à publicação, senão diariamente, pelo menos com frequência.
E se há dias em que as ideias pululam e a escrita escorre célere, outros há, porém, em que o acto de escrever empena, emperra, esbarra no vazio do assunto.
Hoje, é um daqueles em que poderia ter feito as mais variadas abordagens. Contudo, confesso que não me apeteceu. Com a música por companhia, recosto-me e, num abandono assumido, permito-me usufruir do saboroso "dolce fare niente" de final de serão. E como sabe bem o nada fazer após um dia de intenso trabalho!
“Dolce fare niente”, a melhor terapia de contemplação na busca da renovação, da alegria, e da leveza de espírito e de corpo.
Mais do que nenhum outro povo, os latinos percebem bem a importância deste momento catalisador de energias pessoais.
O “dolce fare niente” embala-nos no prazer do nada e do tudo!