São nas vivências “entrópicas”, nos borderline (s) da vida, que nos apercebemos dos detalhes, encontramos verdades, descobrimos amigos, revelam-se-nos certezas.
A despedida, quando consequência do fim de um tempo, conjuntamente vivido, partilhado, gerador de amizade, respeito, compreensão e entreajuda, deixa-nos um misto de tristeza, de saudade e a certeza da importância de certas pessoas, determinados lugares, momentos de vida particulares.
Viver não é mais do que, aceitando as determinações que a vida nos impõem, torná-las nossas aliadas e apreciar cada bocadinho de tempo, num contínuo processo dual de (re) construção interior, onde os encontros e desencontros, as chegadas e as partidas, os fins e os recomeços não são meros pormenores da existência.