Os interesses económicos comandam e determinam os destinos de países que, por erros cometidos, vêem-se atirados às mãos sedentas e cobiçosas de grandes grupos financeiros.
Com um governo de apenas 15 dias, que se propõe concretizar medidas duras, indo mais além das recomendadas pela Troika, não é possível compreender a lógica que presidiu à decisão tomada pela agência Moody’s de reduzir o rating de Portugal a lixo.
Não sei se Portugal conseguirá erguer-se do atol económico em que se encontra, não sei o que o futuro nos reserva, o que sei é que não é eticamente correcto punir e flagelar quem ainda não prevaricou.
Para o lixo deveriam ir todas essas agências de rating que brincam com a vida de milhões de pessoas.