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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

As incertezas do presente


O Homem, desde que inventou as religiões, tem-se servido delas e dos deuses de cada qual para justificar algumas tomadas de decisão e consequentes acções contra os seus irmãos.
A História demonstra-nos a veracidade desta realidade.
Como podem os seres humanos invocar um deus – Aquele em que acreditam - para legitimar atitudes: vis, brutais, frias, desprovidas de positividade, contra os seus semelhantes e criar um clima de terror e instabilidade, escondendo-se do exterior, dos outros, envoltos em trajes negros - sempre as vestes negras-  (assim eram as dos Jesuítas, assim são as dos Jihadistas, como a negritude da sua alma)?
De repente, parece que o Homem desencadeou um processo de negação dos valores humanistas e, com as suas acções, se encaminha para um tempo caracterizado pelo retorno à barbárie, à lei do mais forte (física e socialmente, entenda-se), baseada na força das armas, na posição e estatuto sociais, no desencadear de um clima de medo e de pavor, em que a justiça, a inteligibilidade e a palavra, como forma de entendimento, como veículo de comunicação, perderam importância.
Para onde caminhamos?