Um destes dias
ouvi, com uma certa perplexidade e algum receio, um dirigente religioso do auto-proclamado
Estado Islâmico defender, veementemente, a ideia de expansão territorial para
os países do Ocidente, com vista à difusão e posterior implantação do Islamismo
ou melhor, do fundamentalismo islâmico, cego e déspota - como todos os
fundamentalismos - a fazer lembrar o que sucedeu no século VII, aquando da
expansão muçulmana.
Se este querer
não for contrariado, torna-se poder e fazer e corremos o risco dos paladins desta ideologia ainda nos invadirem! Não afirmaram
já ser a Espanha berço seu por direito histórico (o reino de Granada perdurou na
Península Ibérica até ao ano de 1492, finais do século XV)? Tal como no
passado, voltarão a querer dominar toda a Al Andalus. Como não me vejo de burka, nem privada da minha liberdade individual, nem anulada como ser humano só porque nasci mulher (entre muitas outras razões), peço: alguém detenha estes fanáticos perigosos que por onde passam só sabem deixar um rasto de terror, destruição e maldade!
Que o Deus (independentemente do nome pelo qual é invocado) nos proteja de semelhante sorte!