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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Amigos

Quando os amigos se encontram, o tempo corre num ápice e fica tanto por dizer! Matam-se as saudades alicerçadas no passado e invictas no presente.
À despedida, a alegria baseada na certeza do reencontro e de uma amizade cada vez mais sólida.
Malta, gostei de vos rever!


quinta-feira, 28 de julho de 2011

Elementar

A propósito de uma notícia publicada no Público online de hoje, comentava assim um leitor:” Hoje li diversas notícias no jornal online e todas elas - sem excepção - apresentavam diversos erros linguísticos. Se não querem comprar correctores então contratem jornalistas que saibam pelo menos ler e escrever.”
A situação que levou este leitor a indignar-se com o modo como o jornalista redigiu a notícia, descurando as regras elementares da gramática da língua portuguesa – a sua ferramenta de trabalho – não é esporádica. Leio o Público  quase todos os dias e já me habituei aos erros constantes.
Não percebo como é que profissionais da Comunicação Social redigem notícias com erros sintácticos e ortográficos. Será que desconhecem o brio profissional?
Tal episódio é inconcebível num país que reclama paridade com os restantes da Europa.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Derroche


 Quando me sento em frente ao computador e embarco no mundo virtual que se abre para além deste ecrã, inicio cada viagem na companhia da música que me acompanha e ajuda a relaxar. 
 Porque através da música que ouço encontro-me na verdade do que sou, porque através da música que escolho desvendo estados de alma de cada momento meu, permito que tu me descubras neste som calmo e tranquilo de uma salsa muito bonita, muito caliente!
Juntos, cumpliciemo-nos na alma da música!


     





Memória de Ti

A vida é tão imprevisível! A vida é tão fugaz! A vida é a consequência dos actos, das decisões, das omissões, das não presenças, das demissões que vamos tomando e tendo em cada momento do nosso presente e que, irremediavelmente, definem, desenham o nosso futuro.
 É nos momentos de entropia da existência que percebemos o quanto somos apenas barro moldado, com defeitos, mas também com qualidades que nos tornam únicos, especiais e imortais para todos aqueles com quem nos cruzamos e, de uma forma ou outra,  marcamos com a nossa maneira de ser, de agir e de sentir.
Hoje, escrevo estas palavras com uma grande tristeza, mas muita serenidade.
Por um tempo que desconheço, despedi-me de alguém que me fez tornar impossível o esquecimento de si.
Acredito que um dia nos reencontraremos.
Até lá, fica a memória. De ti!

domingo, 17 de julho de 2011

A fuga da evidência

Imagem da Net
Meus caros colegas, hoje, este post é-vos dedicado.
Este final de ano lectivo tem sido bastante atribulado, movimentado, alucinante. As tarefas oficiais acumulam-se e há que ser célere e metódica: as datas de entrega dos documentos marcam o ritmo do trabalho.
Depois de me desembaraçar de um PCT, acompanhado de um relatório de Direcção de Turma, abracei a minha avaliação: dimensões, domínios, evidências e um teor demasiado burocrático de texto que em nada contribui ou altera a minha prática lectiva e me torna uma melhor profissional.
Bem, não imaginam a papelada que me rodeia: é na secretária, na estante, nos dossiers, no chão!
Enfim, sinto-me afogada em tanta celulose.
Há pouco, andava eu à procura de uma evidência e a malandreca escapa-se-me por entre os dedos e salta-me da mão. Era uma evidência importantíssima para aquela dimensão, não a podia deixar fugir! Fui-lhe no encalço e, na atrapalhação do momento, não é que lhe pus um pé em cima e sujeia-a com a pantufa?! 
Agora, tenho uma evidência que me "descalçou" a avaliação! 

sábado, 16 de julho de 2011

Nights In White Satin




Ouvir Nights In White Satin é recuar no tempo, é resgatar um período muito preciso da vida, é recordar, com meiguice e nostalgia, a inconsciência não reflectida da adolescência. De um tempo de utopia, de sonhos, de uma certa irresponsabilidade, da imaturidade da vida por acontecer, da vida por fazer. De um tempo despreocupado, em que tudo parecia possível, alcançável,  realizável pela inocência da idade.
Ouvir este clássico, hoje, é, simultaneamente, caminhar no presente que se constrói com dúvidas e certezas, com receios corajosos, redescobrindo gentes e lugares, afectos e emoções,  na compreensão da unicidade do ser, na aceitação da diversidade do ser-se, com a doçura das memórias.
Perder-me nos acordes desta música - Nights in white satin, never reaching the end... - é passado e presente.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Insólito humorístico

Cumprindo o ritual, abri a página on-line do jornal Público e comecei por ver os títulos: devagar, com atenção, saboreando o prazer da leitura, não totalmente completo pela falta do cheiro e do toque do papel!
Dos títulos saltei para as notícias e destas para o corpus textual.
O desenvolvimento de cada notícia é sempre acompanhado da possibilidade de interacção dos leitores através dos comentários feitos. E é aí, nesse espaço, que, muitas vezes, apesar do drama narrado, surgem momentos hilariantes, com autêntico sentido de humor. Outras vezes é o próprio título que faz sorrir pelo disparate que encerra.
Hoje, ri sim, quando li a notícia encabeçada pelo seguinte título: “Homem recebe primeiro duplo transplante mundial de pernas”.
Sem dúvida que a ciência está muito avançada, quer em termos de conhecimento quer em termos de técnicas, mas conseguir transplantar 4 pernas na mesma pessoa?!
Fantástico, senhor jornalista!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Carisma

Dois anos de recessão profunda, prevê o Banco de Portugal”,  “Sem a ajuda do Estado, 43% dos portugueses estariam em risco de pobreza”,são dois dos títulos que se podem  ler na edição digital do Público de hoje.

Os cenários económico e social, para 20011/2012, mais que desanimadores, são completamente preocupantes e frustrantes. Entre outros indicadores – quase todos a diminuírem – o do emprego regista um decréscimo, já este ano de 1,1% e no próximo de 0,9%. Dito assim parece não ser muito significante.
Contudo, as percentagens indicadas traduzem-se numa perda de cerca de 100 mil postos de trabalho, 100 mil portugueses que nos próximos meses irão ficar sem meios de subsistência o que irá fazer aumentar os 43% de portugueses que se encontrariam no limiar da pobreza,  não fosse a ajuda do Estado.
Portugal terá de ter muita força de vontade, fazer muitos sacrifícios e apostar na solidariedade de modo a minimizar os efeitos devastadores que esta crise nos reserva.
É em momentos assim que se vê o carisma de um povo!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Para sempre

"Mesmo que as pessoas mudem, e as suas vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não tenham nada em comum, somente compartilhar as mesmas emoções."
(Vinícios de Moraes)


De repente bateu uma saudade daquele tempo em que quase só tínhamos tempo para a escola; de um tempo em que das fraquezas fizemos força, dos problemas partilha, do trabalho entreajuda e da solidariedade uma constante.
Saudade daquele espaço, tantas vezes percorrido, acontecido, vivido, repleto de histórias de vida!
 Sim, hoje bateu uma imensa saudade da nossa amizade: forte, verdadeira, nascida da convivência e enraizada, mesmo na distância, mesmo na ausência e no quase silêncio.
Hoje, gritou uma enorme saudade de cada um de vós porque, em cada um de nós, perdurará para sempre um pouco de todos.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Oásis



Quando surgem estes dias de Verão, claros e luminosos, com cheirinho a quase férias, sabe bem, pela tardinha, na delícia de uma brisa amena que se levanta, rumar a um dos locais aprazíveis desta cidade, um misto de campo e praia, e rendermo-nos à beleza do sítio.


Aí,  onde o rio e a vegetação se “cumpliciam” em encantos sedutores, desejamos que a calma emanada da paisagem nos contagie e  perdure num tempo sem tempo.
A simplicidade deste recanto, nascido no sopé de uma encosta, atrai todos aqueles que anseiam por agradáveis momentos de convívio descontraído.
Há muito, que elegi este oásis citadino como um local aprazível, onde encontro um ambiente propiciador  à paz e ao bem-estar interior.  
Os apetitosos e deliciosos caracóis, que fazem crescer água na boca, acompanhados por uns finos bem geladinhos, conduzem a tertúlia que se estende pelo final da tarde, neste pitoresco lugar.
À partida, enquanto nos afastamos, pela frágil ponte de madeira, despedimo-nos com a certeza do regresso.

domingo, 10 de julho de 2011

Amanhecer

Imagem retirada da Net
Envolta em silêncio, observo o dia que desponta, clareando o horizonte em tons cada vez mais suaves, numa gradação subtil de nuances azuladas e alaranjadas.
Ouvem-se os primeiros sons da Natureza: ténues, quase envergonhados, meios sons que acordam para o dia, num despertar tranquilo.
Lá fora, a claridade intensifica-se aos poucos. O Sol, encoberto por umas cinzentas nuvens, recusa-se a brilhar.
A madrugada recolhe-se e a vida adormecida desperta para mais uma rotina.
Aqui dentro, olhando o acordar da manhã, relembro um outro acordar, um outro nascer do Sol, numa paisagem soberba de montanhas e vales, envolto no silêncio da Natureza adormecida.
 De repente, na linha do horizonte, uma cor amarelada surgiu e, lentamente, os primeiros raios iluminaram tudo em seu redor: deslumbrante, emocionante. Uma vista esplendorosa, cheia de beleza e rodeada por um  silêncio pacificador, respeitador da grandiosidade da Natureza. O Astro-rei que despertava para mais um dia.
Imagens que sempre recordarei.

sábado, 9 de julho de 2011

Mudança

Quando se entra pela noite dentro, com a ausência de sono e a presença do cansaço, nada melhor, para ocupar o tempo de espera, que brincar com as imensas possibilidades que o blogger oferece em termos de visualização de página.
Explorar, experienciar, manipular aplicações, mudar o aspecto, descobrir acções e eis que aquele formato, o que se idealizava, há muito, surge quase do nada.
Quando aportarem neste meu, vosso espaço, sereis surpreendidos com um novo modelo.
Sabendo que a imagem que fica gravada na nossa memória visual é sempre a que resulta do primeiro contacto, desejo que o padrão eleito vos transmita as mesmas sensações que presidiram à sua escolha.
Definitivamente, foi uma paixão imediata que tornará, este, o modelo final. 

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Detalhes


São nas vivências “entrópicas”, nos borderline (s) da vida, que nos apercebemos dos detalhes, encontramos verdades, descobrimos amigos, revelam-se-nos certezas.
A despedida, quando consequência do fim de um tempo, conjuntamente vivido, partilhado, gerador de amizade, respeito, compreensão e entreajuda, deixa-nos um misto de tristeza, de saudade e a certeza da importância de certas pessoas, determinados lugares, momentos de vida particulares.
Viver não é mais do que, aceitando as determinações que a vida nos impõem, torná-las nossas aliadas e apreciar cada bocadinho de tempo, num contínuo processo dual de (re) construção interior, onde os encontros e desencontros, as chegadas e as partidas, os fins e os recomeços não são meros pormenores da existência.


quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ética

Os interesses económicos comandam e determinam os destinos de países que, por erros cometidos, vêem-se atirados às mãos sedentas e cobiçosas de grandes grupos financeiros.
Com um governo de apenas 15 dias, que se propõe concretizar medidas duras, indo mais além das recomendadas pela Troika, não é possível compreender a lógica que presidiu à decisão tomada pela agência Moody’s  de reduzir o rating de Portugal a lixo. 
Não sei se Portugal conseguirá erguer-se do atol económico em que se encontra, não sei o que o futuro nos reserva, o que sei é que não é eticamente correcto punir e flagelar quem ainda não prevaricou.
Para o lixo deveriam ir todas essas agências de rating que brincam com a vida de milhões de pessoas.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Formilo

Dizer Formilo é a saudade que se sente de um tempo perdido, no passado, vivido, intensamente sentido, querido!
Recordar Formilo é lembrar espaços, reviver gentes, recuar nas memórias da infância e de novo sentir o cheiro daquele campo que tudo envolve em volúpias de prazer; é olhar o presente reflectido em imagens do passado; é a nostalgia de momentos irrepetíveis, inesquecíveis, inenarráveis.
Viver Formilo é relembrar memórias afectivas que para sempre ficarão gravadas no acervo indelével de uma história de vida.