Desafioos é já por si um desafio lançado em forma de repto: "Andas muito filosófica, tens de criar um blogue!". Porque gosto de desafios, aceitei o desafio e criei este blogue.
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quarta-feira, 30 de junho de 2010
O sentir de um povo
E nesse enorme silêncio o sentir de um povo que vê na sua selecção um símbolo da unicidade, da identidade, do orgulho de se ser, de se sentir português!
Nunca a ausência de palavras, ruído, movimento expressaram tão bem a linguagem profunda da alma lusa!
O silêncio brotou, de novo, do mais profundo de nós e com ele a consciência da importância dos símbolos que nos permitem individualizarmo-nos, tornando-nos unos face aos outros.
É por essa unicidade que nos reconhecemos, nos identificamos e nos distinguimos dos restantes. E quando, neste caso particular, os símbolos, que nos permitiriam alcançar tudo isso, falharam, perderam, não foi uma mera derrota desportiva que foi questionada, sentida, foi antes o orgulho de uma nação, em peso, que vergou aos pés dos “mais antigos vizinhos que a História nos concedeu”.
Desta vez mereceram a vitória, com honra e hombridade!
Resta-nos, suavizar a dormência que nos invadiu, erguer a cabeça e pensar no futuro que é já amanhã, com outras lutas, outros desafios, outros confrontos e nos quais devemos mostrar a fibra de que somos feitos! Tenhamos força de vontade e coragem para esses combates que se avizinham!
Tudo vale a pena quando a alma não é pequena! E a nossa é enorme!
terça-feira, 29 de junho de 2010
"Dúvida Metódica"
Todos eles evidenciam uma característica comum: um "amontoado" de gente com ar enfastiado, quase desesperado, espera para ser atendido, na maior parte das vezes muito tempo!
E num desses espaços, particularmente, o tempo parece não passar, pelo menos para quem aguarda, de senha na mão e olhar no ecrã informativo, o retinir salvador, indicando o número “mágico” que acaba com a tormenta.
Dirigindo-me ao balcão, todas as questões apresentadas foram, prontamente, esclarecidas por um funcionário que, com voz baixa e olhar desconfiado, zelava pela confidencialidade do que dizia, numa tentativa de resguardar a privacidade do cliente no meio do mar de gente que (des)esperava.
E antes mesmo de todas as dúvidas esclarecidas, uma certeza firme e sólida, de imediato, sobressaiu do meio delas.
À medida que o prestável funcionário me ajudava a diminuir as dúvidas existentes, aumentava em mim uma certeza tornada convicção: o Estado, essa entidade abstracta, impessoal, sem rosto e sem alma, a quem se atribuem culpabilidades (para se fugir das responsabilidades) apenas tem um fim: “sacar” ao pacato e honesto cidadão, o maior valor possível, através de impostos de tudo e de nada.
E à medida que a constatação se tornava cada vez mais evidente,logo uma outra dúvida agigantava-se: Mas afinal para que servem e de que modo estão a ser aplicados todos os impostos que, segundo a segundo, todos os dias, o Estado retira aos cidadãos?
O Estado?????!!!!!!
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Para todos os que amam!
O amor é tanta coisa ... até contradição de sentimentos: alegria e tristeza, dúvida e certeza, mágoa e benevolência, ansiedade e serenidade.
O amor impulsiona decisões, gera acções e, simultaneamente, é capaz de as inibir.
O amor é compreensão na recriminação; é estender a mão e ajudar a erguer quando todos derrubam; é acreditar quando todos duvidam, é defender quando todos caluniam; é ver e ouvir quando os outros apenas olham e escutam; é aceitar quando os outros rejeitam.
O amor é sentir a segurança e a confiança no fundo de um olhar, é saber-se aceite e compreendido, apesar das imperfeições, é sentir-se querido e desejado não obstante as decepções! É partilha, cumplicidade e muito respeito!
O amor gera paixão, dor e sofrimento e é contra-senso na lógica da razão!
Ele é um lago de águas calmas, é uma brisa que sopra de mansinho, é a tranquilidade de um final de tarde ameno em que se repousa, descansa e se reergue das intempéries devastadoras que a vida, por vezes, provoca.
Em momentos destes o saber que, à nossa espera, existe um porto de abrigo acolhedor que aguarda a nossa chegada, é reconfortante e retemperador.
O amor é um todo abrangente, impossível definir de tanta definição que tem.
E, apesar de tudo isto, continua a impor-se a pergunta: o que é o amor, o que gera e o que provoca?
Quem nunca se deixou enfeitiçar pelo poder inebriante do amor, nunca viveu verdadeiramente a maior dádiva da vida!
sábado, 26 de junho de 2010
Caixinha de noz
Hoje aconteceu uma delas.
Um destes dias, a minha mais pequena trouxe para casa uma caixinha de louça, pequena e acastanhada em forma de noz, que lhe saíra numa rifa: um daqueles objectos que são oferecidos, quase por “obrigação”, consequência do consumismo moderno, mas que na realidade ninguém quer para nada e mal surge uma oportunidade desfazemo-nos deles sem pensar duas vezes.
A caixinha chegou e foi logo esquecida num canto qualquer.
Hoje, reapareceu por cima de uma mesa e quando lhe peguei, por entre impropérios e com vontade de a deitar para o lixo, reparo que, numa das partes que a compunha, ainda eram visíveis as palavras que lhe foram gravadas por entre letras quase sumidas: “Vera… João, agrade…, 06/99 “.
Afinal a caixinha, em forma de noz, era uma lembrança de casamento, que é comum oferecer-se aos convidados num gesto de carinho e respeito.
Reformulando o ditado popular, é caso para dizer: "Dão os noivos nozes a quem não tem dentes!..."
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Novela do quotidiano: espisódio I
O local propiciava o ambiente necessário para optimizar o momento: música de fundo calma, suave, tranquila, convidativa à gnose literária num espaço acolhedor e vazio. Apenas eu e o jornal.
Embalada pela agradável sensação que me percorria, lia, sem pressa, as notícias da véspera, num ritual quase esquecido: lia, relia, parava, reflectia, "monologava", comentava, exercícios próprios de quem lê!
No meio de muitas notícias, uma destacou-se pelo insólito que descrevia. E, à medida que ia absorvendo a informação, imaginando o que sucedera, não pude deixar de sorrir, terminando a sua leitura com uma gargalhada que me fez bem à alma e animou o espírito.
Novela do quotidiano: episódio II
Alguém da assistência, incomodado pela falta de visibilidade que a banda de música lhe impunha, decidiu, numa atitude nada cívica, resolver o problema da falta de visão, empurrando os músicos, convencido que, desta maneira, ficava com espaço suficiente para ver, amplamente, o espectáculo. Resultado: os músicos desafinaram os "acordes" e terminaram todos numa sinfonia do " dar e levar", dirigida pela batuta certeira da PSP, que fora chamada a intervir, não escapando a uma mordidela sem " dó menor" num dos seus elementos.
No meio desta confusão figueirense invertem-se os papéis e a marcha pára a sua actuação para assistir, incrédula, ao " espectáculo" da assistência, provocado por alguém com total falta de civismo e respeito, retrato fiel da crise de valores que pauta a sociedade actual!
Não será isto o reflexo de um sistema de ensino onde a Educação, nos últimos tempos, não tem sido mais do que um faz de conta?
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Despertar
Os sons do despertar da Natureza entram pela fresta da janela e reanimam-me, mais cedo do que o habitual, para o dia que nasce.
Os primeiros raios de Sol, acordado pela partida da madrugada, rompem a neblina matinal e incidem, ainda fracos e ensonados, na paisagem circundante, iluminando formas recortadas pelas sombras da aurora.
O cântico melodioso dos pardalitos, em chilreios de bons dias, ao astro-rei, ecoa e paira pelo ar, enchendo de musicalidade os primeiros instantes da manhã acabada de despontar.
O som do rebuliço exterior, paulatinamente, penetra na fresta da janela que ficara entreaberta para deixar entrar a frescura da noite e chega até mim. Lentamente apercebo-me, muito ao longe, dos acordes exteriores que crescem de intensidade à medida que acordo para o dia.
O cenário, de beleza ímpar, de tão simples e singelo, influencia o estado de espírito. É-se tomado por ímpetos de urgência, quebrando a aparente letargia em que se mergulhara, pois a vontade comanda a vida que (des) espera.
Numa espiral interior, de rodopios de desassossego, a passividade é esmagada, vencida, aniquilada, por ora.
Após uma quarentena de estados de espírito, emoções, sentires, reflexões, sucede-se-lhe a inevitável pressa de agir, fazer, concretizar, na consciencialização interior da (des) importância da dormência, porque o tempo urge, não pára em contemplações de saudade, esgota-se!
Hoje, há tanto a fazer! Há tanto a decidir! Há tanto a mudar, para a vida acontecer, mesmo com:
O receio a pairar…
A solidão a imperar…
O silêncio a esmagar!
A indiferença a magoar!
Hoje esboçam-se, com traços de esperança, as formas do futuro!
quarta-feira, 23 de junho de 2010
É urgente!
É urgente sentir o Sol escaldante pintado em tons fortes e quentes que aquece corpos e almas!
É urgente vencer medos, não parar, acreditar!
É urgente descobrir o brilho no fundo de um olhar!
É urgente quebrar silêncios ensurdecedores de vazios de palavras!
É urgente redescobrir sentidos, redefinir percursos, reinventar a monotonia dos dias por vir!
É urgente! Sentir! Sorrir! Viver!
É urgente…
A urgência de se Ser!
Recomeçar!
terça-feira, 22 de junho de 2010
Como um farol!
Augusto Cury
Que lição de vida encerra este pensamento!
Na verdade, tal só é possível devido à “ construção dos amigos”.
Mais uma vez, as tramas da vida relembram-nos da importância da amizade.
De facto, os verdadeiros Amigos são aqueles que, tal como um farol, mantêm-se presentes, no meio da fúria bravia, das vagas revoltas e iluminam-nos a noite escura, impedindo o naufrágio por entre a tempestade!
São eles que nos ajudam a vencer ventos contrários e correntes adversas!
São a força que nos ergue; o ânimo que nos impele.
São pérolas ocultas nas profundezas do oceano e pelas marés vivas da vida, descobertas!
Para eles, este pequeno texto.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Verdade em ti
nas altas nuvens,
sê passarinho brincalhão no vale.
Se não podes ser árvore
sê cana sóbria e ágil.
Se não podes ser poderoso,
sê Homem simples e bom
alimentado dos sorrisos e cantos
dos que a teu lado vivem.
A felicidade não chegará
pela grandiosidade do que tu sejas
sem não por a verdade que encontres
naquilo que tu possas ser.
R. Groch.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Noite
Hoje, nesta bela e calma noite de Verão antecipado, em que apenas se pressente o ritmo sussurrante da vida nocturna, o azul estrelado do céu, iluminado pela luz prateada de uma lua inspiradora de sentires, provoca-me emoções apaziguadoras de mim própria, transporta-me o pensamento, em imagens bem definidas e avivadas, soltando-o no espaço e no tempo, a um local algures, onde, quem sabe, quantos outros seres, neste preciso momento, partilham as mesmas emoções e afectos, embalados pela magia de uma noite de encantamento e fascínio.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Cidade Formosa
Coimbra cidade formosa, de encantos por desvendar. Em teus braços repousam histórias de amor intemporal, de amantes apaixonados, de amores proibidos, castrados e para sempre gravados à beleza do teu nome.
O tempo imortalizou-te! Pelos poetas és cantada, chorada, em versos de saudade! Quantas vezes cortejada em serenatas para ti declamadas. És a musa dos estudantes, a amante nas noites de boémia estudantil. Musa inspiradora...
Coimbra, cidade majestosa, nos braços do Mondego entregaste-te e nas margens tranquilas do seu curso sacias a sede do saber.
Coimbra cidade de beleza estonteante com o rio a teus pés, dás-te em pudicos suspiros e nas suas águas reflectes a eternidade do teu ser.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Anúncio
Face a uma parte da matéria que ainda iria trabalhar nos poucos dias que faltam,” os anúncios”, resolvi imaginar uma troca de papéis: de professora, eu passaria a ser a aluna, pronta a praticar a teoria transmitida. E quando me fosse pedido que redigisse um anúncio eu (impossível esquecer por completo as preocupações de adulta por mais troca de papéis que possa imaginar) escreveria o seguinte:
“ Procura-se, com a máxima urgência, pessoa adulta (não interessa o sexo, credo ou cor) honesta, trabalhadora, íntegra, com espírito de abnegação, que fale só a verdade, disposta a actos altruístas em prol dos interesses colectivos de uma nação e que tenha a coragem de tomar as medidas necessárias para erguer a moral de um povo, destronado do seu orgulho, vontade e esperança, sem recurso a compadrios, cunhas e pagamento de favores.
Resposta urgente ao gabinete do cidadão anónimo, ferido na alma, esgotado no âmago de si mesmo, quase a desistir, não de ser português, mas do seu país, incrédulo perante a acção de uma classe política e suas encenações teatrais, que não resolvem os problemas do país, mas antes os agravam, “
Assinado: um cidadão anónimo, à beira de uma crise de revolta e com a paciência a atingir o limite do suportável!”
domingo, 13 de junho de 2010
sábado, 12 de junho de 2010
Um estadista de visão
Pegar num livro, folheá-lo, respirar o cheiro que se desprende do passar do papel, sentir a macieza de cada folha ornada de letras, de sentidos por descodificar, enriquece-me, extasia-me, fascina-me!
Hoje terminei a leitura do “Codex 632”: ficção romanceada de cariz histórico, trama bem urdida em torno da enigmática figura do descobridor das Antilhas, Cristóvão Colombo.
Desde as primeiras páginas (mais uma vez) o presente reencontra-se com o passado, entrecruzam-se: duas histórias paralelas; um elo de ligação; a presença de valores inquestionáveis, que atravessam o tempo e continuam a ser importantes na actualidade; uma certeza refortalecida: a grandiosidade estadista de D.João II, que defendeu, acerrimamente, os interesses de Portugal de um modo ímpar.
Sem dúvida que a História soube escolher, de forma notável, o cognome que lhe atribuiu, “O Príncipe Perfeito”. Não tanto pelos métodos utilizados, antes pelos fins que os serviram: a salvaguarda dos interesses económicos de Portugal face à rivalidade de um reino vizinho, poderoso e grandioso, num contexto político e estratégico que forçou a redesenhar, graças à sua inteligência, visão e perspicácia.
Que o passado ensine o presente!
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Reencontro
O Mosteiro de Santa-Clara-a-Velha, encerra em si segredos passados, calados, enclausurados nas paredes silenciosas, talhadas em pedra de Ançã.
No espaço fronteiriço, os preparativos para a feira medieval são notórios: tendas, acampamento militar, mercado mouro, campo de torneio e até as torres de um castelo, começam a ganhar visibilidade.
No próximo dia 12, o Mosteiro e zona envolvente reviverão o ambiente característico de uma feira franca fernandina, como se de súbito presente e passado se reencontrassem no mesmo tempo!
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Passeando pela História
Ainda mal a revolução acontecera e a recente República fazia sair um decreto-lei, de 12 de Junho de 1910, que estipulava os feriados nacionais. Neste decreto, para além de se abolir a maior parte dos feriados de cariz religioso, laicizar a Sociedade era um objectivo primordial, permitiu-se que os municípios e os concelhos pudessem escolher um dia que representasse as suas festas tradicionais e municipais.
É neste contexto, que surge o feriado de 10 de Junho, como um feriado estritamente municipal, uma vez que resultou da escolha da cidade de Lisboa.
Mais tarde, já em pleno Estado Novo, a sua comemoração alarga-se a todo o país, tornando-o um feriado nacional, “O Dia de Camões”, também apelidado da “Raça”.
O simbolismo, representado pela figura camoniana, enaltecia os ideais nacionalistas e imperalistas e contribuía para a comemoração colectiva histórica, como modo de propagandear o regime.
Com a revolução do 25 de Abril de 1974, manteve-se o feriado, alterou-se a ideologia que o sustentava. A partir de então, passou a denominar-se Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.
Imune às conturbações dos homens que passaram pela História e fizeram a História, e independentemente das ideologias de poder, Luís de Camões permanecerá como um símbolo de um país que se quer letrado, reflexivo, activo, participativo e íntegro!
quarta-feira, 9 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Caminhada
Gosto de caminhar. De preferência na serenidade da noite, com a aragem por companhia. Os movimentos compassados, que cansam o corpo, ajudam-me a reordenar o pensamento em monólogos incisivos: As ideias fluem, inspiradas pela cadência dos passos.
Caminhar ajuda-me a reorganizar as ideias, a reflectir, a decidir.
Na mansidão da noite busco o sossego necessário à reflexão. Caminho!
terça-feira, 1 de junho de 2010
Porto de Abrigo
Pensamento de final de dia
A vida esvazia-se, esgota-se de importância e beleza se não tiver, no percurso que se trilha no dia-a-dia, a existência de momentos pessoais únicos, ilhas paradisíacas na trama social, um porto de abrigo seguro e de confiança, no qual se possa, no final de um dia intenso de trabalho, em que múltiplas relações se estabelecem e se cruzam nos mais diversos contextos, aportar, guiados por um vento de feição, num mar de calmaria com a certeza da bonança por companhia, emoldurado por um sol lindo de raios brilhantes e luminosos.
Cada qual terá o seu porto de abrigo, o meu, hoje, permitiu-me alcançar a plenitude na paz interior, desfrutar de um bem-estar físico e psicológico assente na serenidade, na calma, na tranquilidade, na partilha e, sobretudo, no dar e receber.
E como sabe bem um abraço amigo, forte, apertado, sem necessidade do recurso à palavra. O gesto, apenas o gesto acompanhado de um olhar e o diálogo estabelece-se, as “feridas” saram e a magia acontece e, de repente, tudo ganha mais brilho, mais sentido e a sensação de uma segurança que nos dá força para continuar a lutar, não desistir e prosseguir o sonho imaginado, pensado, desejado e, pela vontade, ser concretizado.
É o porto de abrigo protector que acolhe, na sua baía de águas calmas, resguardadas das tempestades, as tempestades da vida que nos enfraquecem e quase derrubam.
E nada mais reconfortante e reparador do que terminar o dia, deslizando suavemente, nas águas serenas de uma enseada sublime, paisagem paradisíaca, no meu porto de abrigo calmo, espelho da tranquilidade que se deseja.